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5 campanhas de marketing que foram um fiasco (e o que podemos aprender com elas)

A análise das campanhas de marketing que não alcançaram o sucesso desejado pode fornecer lições valiosas para empresas. Compreender o que desagrada o público e identificar os erros cometidos pode orientar o desenvolvimento de estratégias mais eficazes.

Neste artigo, vamos explorar cinco campanhas de marketing que enfrentaram desafios e o que podemos aprender com cada uma delas.

New Coke

Nos anos 50, a Coca-Cola dominava 60% do mercado americano de refrigerantes. No entanto, em 1983, sua participação havia caído para 23%. Em uma tentativa de reverter essa tendência, a empresa decidiu alterar a fórmula do refrigerante, tornando-o mais doce. A New Coke foi lançada após pesquisas de mercado e aprovação de consumidores, mas a mudança no sabor não foi bem recebida. Os consumidores reagiram negativamente, e a empresa teve que retornar rapidamente à fórmula original do refrigerante clássico devido à forte reação negativa.

O que aprendemos?

É arriscado modificar a fórmula de um produto tão icônico. Em vez disso, novos sabores podem ser lançados, mas o produto original deve ser mantido para não alienar os consumidores fiéis.

Logo da GAP

Em 2010, a GAP decidiu modificar seu logo sem realizar pesquisas de mercado. Essa decisão gerou rejeição imediata do público nas redes sociais. Após sete dias, a empresa voltou ao antigo formato, alegando que tudo não passava de uma brincadeira e parte de um processo de crowdsourcing.

O que aprendemos?

Alterações na identidade visual de uma marca devem ser bem planejadas e baseadas em pesquisas de mercado para evitar reações negativas. Além disso, é importante comunicar claramente aos clientes sobre a mudança para que eles reconheçam a marca quando o novo formato for apresentado.

McDonald’s

Em 2017, o McDonald’s lançou um vídeo controverso no qual uma mãe mostra a seu filho como seu falecido pai gostava dos hambúrgueres da rede. O vídeo gerou uma forte reação, com acusações de exploração do luto infantil. A empresa retirou o vídeo imediatamente e pediu desculpas, alegando que não era a intenção da campanha.

O que aprendemos?

Campanhas que exploram sentimentos delicados podem ser mal interpretadas e vistas como falta de sensibilidade. É essencial considerar cuidadosamente o impacto emocional das campanhas.

American Airlines

Em 1981, a American Airlines lançou o AAirpass, que oferecia voos ilimitados de primeira classe por uma taxa única de 250 mil dólares. No entanto, muitos passageiros utilizaram o serviço várias vezes ao ano, gerando prejuízos significativos para a empresa. A American Airlines suspendeu o benefício, mas isso prejudicou sua imagem, já que os programas de fidelidade não podem ser encerrados abruptamente.

O que aprendemos?

A empresa falhou ao não prever os custos envolvidos na promoção. Em vez de oferecer passagens gratuitas ilimitadas, poderia ter explorado outras alternativas para beneficiar os clientes frequentes.

Bombril

A Bombril enfrentou críticas por campanhas consideradas racistas, como a de 2012, que trazia no logotipo a imagem de uma mulher de cabelos crespos. A reação nas redes sociais foi intensa, com acusações de racismo. A empresa se desculpou e alterou a imagem usada na campanha.

O que aprendemos?

Empresas devem ter cautela ao desenvolver campanhas, evitando mensagens preconceituosas. A sensibilidade cultural é de extrema importância ao criar conteúdo de marketing.

Equipe Comunicação VIWA

Palavras-chave: campanhas, marketing, branding, estratégias.

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