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O poder da música nos negócios e na comunicação

Você já sabe que a música é boa para a alma, mas você já parou para pensar no que ela pode fazer pelos negócios?

Neste artigo, vamos explorar como a música desempenha um papel essencial na comunicação e nos negócios, e como ela pode ser uma ferramenta poderosa quando usada estrategicamente.

Música: uma linguagem universal

Quando pensamos em linguagem, geralmente a associamos à comunicação, relacionamentos interpessoais e interações sociais. Música, por outro lado, é frequentemente ligada ao lazer, cultura e performances. Raramente relacionamos essas duas formas de expressão de forma imediata. No entanto, a música é também uma forma de comunicação, capaz de causar as mais diversas reações nas pessoas.

Imagine o impacto massivo que isso pode ter nos negócios. Recentemente, um exemplo notório foi a música da Shakira sobre o fim de seu casamento, que impulsionou vendas de produtos e teve impacto na imagem de algumas personalidades. Este é apenas um exemplo de como a música pode afetar as decisões de compra e a percepção das marcas.

Assim, explorar o poder da música na comunicação, mas com estratégia, pode garantir que ela seja uma aliada nos negócios!

A música na comunicação

A comunicação é uma ferramenta universal, mas é essencial saber como transmitir mensagens de forma que o receptor compreenda claramente. A música pode ser uma excelente maneira de fazer críticas sociais de maneira leve e facilmente compreensível. No Brasil, muitos artistas abordam questões de comunicação em suas letras:

  • Elis Regina, em “Comunicação”, discute a publicidade e como somos compelidos a consumir coisas das quais não precisamos.
  • Gilberto Gil, em “Pela Internet”, aborda as atualidades da internet em nosso cotidiano.
  • Tom Zé, na música “Tribunal do Feicibuque”, trata das questões relacionadas ao cancelamento e ao discurso de ódio.
  • Zeca Baleiro, em “Mamãe no Face”, narra a trajetória de um artista que precisa passar por vários veículos de comunicação.

A música não é apenas uma especialidade das canções nacionais; muitas músicas internacionais também tratam de temas importantes, como os perigos das redes sociais.

Como o cérebro processa a música?

Mas como exatamente o cérebro processa a música? O som é transmitido por moléculas através do ar e chega ao tímpano, mas o cérebro recebe inicialmente uma informação incompleta. A decodificação final gera uma imagem mental do mundo físico, baseada em uma cadeia de eventos mentais.

Traduzindo, nosso cérebro tenta associar uma melodia a um local, pessoa ou situação que conhecemos sempre que ouvimos uma nova melodia. A música cria conexões de memória entre melodia e experiência. Além disso, a música estimula a produção de substâncias que promovem o bem-estar, como a endorfina e a dopamina.

Diss Tracks

As músicas não são apenas benéficas para quem as consome; aqueles que as performam também se beneficiam. Diss tracks, por exemplo, são músicas criadas com o propósito de alfinetar, expor ou criticar outros artistas. Elas são populares no cenário musical e geram buzz em torno da imagem do artista.

Alguns exemplos notáveis de diss tracks incluem “Bad Blood” de Taylor Swift, “Obsessed” de Mariah Carey, “Cry me a River” de Justin Timberlake e “Death on Two Legs” de Queen. Essas músicas demonstram como a música pode ser uma forma eficaz de expressão e comunicação, mesmo que seja para alfinetar alguém.

Por que algumas músicas grudam no cérebro?

A música tem o incrível poder de criar e recuperar memórias em nosso cérebro. Estudos indicam que o cérebro de bebês responde a melodias antes mesmo da comunicação por palavras ser estabelecida. Assim, as músicas se tornam associadas a eventos e experiências específicas em nossas vidas.

A música pode ajudar a desbloquear memórias em pessoas que sofrem de demência senil ou Alzheimer, mesmo quando outras formas de comunicação falham. Isso acontece porque a música ativa diversos sistemas de memória em nosso cérebro, tornando-se uma poderosa ferramenta para evocar lembranças.

Music Branding

A música também desempenha um papel importante no marketing, conhecido como “music branding”. É uma estratégia que usa a música para criar vínculos emocionais entre uma marca e seu público-alvo. Empresas personalizam playlists com base no perfil de seu público para transmitir uma mensagem ou sensação específica.

O “music branding” é usado em lojas, consultórios médicos, shoppings e outros ambientes para melhorar a experiência do cliente e reforçar a identidade da marca. É uma estratégia que explora o poder da música na comunicação emocional com os consumidores.

Música na resistência: um retrato da História

A música também desempenhou um papel significativo durante períodos difíceis da história. Durante a ditadura militar no Brasil, por exemplo, a música foi uma forma de resistência e expressão. Artistas usaram letras metafóricas para contornar a censura e criticar o regime autoritário.

Músicas como “Cálice” de Chico Buarque, “O Bêbado e a Equilibrista” de Elis Regina e “Apesar de Você” também de Chico Buarque se tornaram hinos de resistência durante aquele período sombrio.

Lembrar nossa história é fundamental para evitar repetir os erros do passado. Essas músicas são testemunhas sonoras de um período não tão distante e nos lembram da importância da liberdade de expressão e da comunicação autêntica.

Equipe Agência 2205wv

Palavras-chave: negócios, comunicação, music branding, diss tracks, música, memória, musical, expressão.

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